Qual será o segredo do sucesso na gestão empresarial? O que fazer para manter uma equipe motivada para novas conquistas? Como construir um ambiente de trabalho acolhedor e produtivo?
Existem muitas etapas que precisam ser vencidas para que uma empresa possa triunfar nessa aldeia de competitividade global. Mas, afinal de contas, diante destas necessidades, o que faz uma empresa ser grande? O tamanho do investimento financeiro? O capital humano que ela possui?
O que podemos abstrair do cenário atual é que não basta atrair pessoas de talento. É preciso motivá-las para que elas busquem os crescimentos profissional e pessoal. Se a empresa não dá bons exemplos, dificilmente alguém empunhará a bandeira em nome do investimento pessoal. O problema se encontra, então, quando a organização não valoriza seus colaboradores (como, por exemplo, não busca recursos suficientes para treinamentos, nem incentivos à educação, formação ou informação). A mensagem subjacente fica de que preservar seu maior patrimônio, ou seja, pessoas, não é relevante.
Diante da ambigüidade da situação, nada de bom pode-se esperar de uma instituição que não valoriza o que tem de melhor. O funcionário poderá pensar que zelar pela aparência do local de trabalho, de sua aparência pessoal, da manutenção das instalações, dos equipamentos da empresa e tratar bem os clientes também não importam muito.
Como uma empresa pode prosperar quando seus colaboradores não são tratados com dignidade e respeito? Não há o que se esperar de um funcionário tenso e desmotivado. Pode ser que, em algum dia, a empresa tenha ignorado a qualidade do relacionamento de equipe, entretanto não creio ser o caso das organizações atuais, cujo objetivo é o sucesso.
Estamos vivenciando o momento do varejo, época de concorrência acirrada em todos os setores. Os métodos de produção enxuta já não são mais segredos, os preços dos produtos são similares, a qualidade dos bens está nivelado e o pós-venda já não é mais considerado diferencial competitivo.
É neste cenário inédito que as empresas do varejo parecem ditar as normas. O Walt Mart, por exemplo, contabiliza faturamento maior do que qualquer indústria, superior, inclusive, ao PIB de muitos países, como o do Brasil. Organizações como o Walt Mart podem determinar o que querem produzir, a que preço e onde seus pedidos devem ser entregues. Elas têm o mundo aos seus pés, pronto a atendê-las. A verdade é que o varejo nunca foi tão imponente no mundo dos negócios quanto tem sido nesta década. Mas, afinal de contas, o que empresas como o Walt Mart estão fazendo para contabilizar tanto sucesso? Certamente, não foi uma única ação que as levaram ao atual patamar de realização. Parece que o desafio de interagir com pessoas, de forma pragmática, não tem sido um problema para elas. Talvez aí esteja o verdadeiro diferencial competitivo das organizações vencedoras, as quais conseguem encantar os clientes e elevar a força de vendas a patamares que as blindam de concorrentes menos atentos.
Etapas a serem vencidas para o triunfo da empresa:
- Não basta atrair pessoas de talento, é preciso motivá-las;
- Sempre dê bons exemplos;
- Procurar formas de valorizar seus colaboradores, como buscar recursos para treinamentos, incentivar a formação;
- Não ignorar a qualidade de relacionamento com a equipe, assim, tratar bem o funcionário, para que ele se sinta motivado a trabalhar;
- Ter maior preocupação com a qualidade da gestão de pessoas;
- Buscar interagir com as pessoas de forma pragmática.
Texto de Evaldo Costa , artigo publicado na Revista e Portal VENCER!
quarta-feira, 26 de setembro de 2007
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